terça-feira, 15 de outubro de 2013

Leitura obrigatória : A morte é uma festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX .

Continuando com as sugestões, indico como leitura obrigatória a obra do historiador baiano João José Reis.


João José Reis nasceu em Salvador, Bahia. É doutor em História pela Universidade de Minnesota (EUA) e professor do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia. Em 1992 recebeu os prêmios Jabuti (melhor ensaio) e Haring (melhor obra historiográfica latino-americana) pelo livro A morte é uma festa.



REIS, João José. A Morte é Uma Festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX . São Paulo: Companhia das Letras, 1991. 



"Organizado em 13 capítulos, o livro de João José Reis dedica 5 deles a uma minuciosa etnografia da morte na Bahia do século XIX. A preparação do defunto, as formas e os lugares dos enterramentos, os cortejos, velórios, missas e testamentos são tomados como índices da estratificação social e sedimentação da sociedade. O trabalho com as fontes primárias (testamentos, jornais, legislação, viajantes, livros-caixa das irmandades, editais da Câmara, etc...) revela uma rara capacidade de cruzar o qualitativo com o quantitativo. As tabelas estatísticas podem ser cotejadas com casos individuais que, muitas vezes, escapam à tipificação classificatória. A riqueza destes capítulos está no detalhe, na constante referência à diversidade étnica e socioeconômica, nas diferentes formas que os baianos vivenciaram a economia religiosa." Iris Kantor, Cadernos de Campo, USP. 


Leia resenha completa no link abaixo:
.http://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/40315/43200.

Um comentário:

  1. Este livro, A Morte é uma festa, é realmente extraordinário, foi uns dos primeiros que tive a oportunidade de ler logo no início da minha graduação, fiquei maravilhado pela riqueza de detalhes escrito pelo grande autor, João José reis, principalmente a respeito da preocupação do "bem morrer" da população em geral e as encomendações dos sacramentos cristãos, das irmandades negras, na Bahia, e a que mais me identifiquei a irmandade da boa morte, que saiu da Barroquinha e foi se instalar em Cachoeira. enfim, o livro é realmente muito bom pra quem quiser saber sobre os rituais fúnebres do Brasil Colônia. Meus sinceros parabéns pelo blog.

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